• Contextos Funerários
• Ossos Humanos em fossos
S1 a S4 – Sepulcros 1 a 4
C – Deposições secundárias de cremações
ENF – Enterramentos neolíticos em fossa
Sepulcro 1
Sepulcro parcialmente escavado no substrato, com câmara pequeno corredor e átrio. Câmara e átrio circulares, revestidos a lajes de xisto. Corredor, afectado, com arquitectura desconhecida. Tipo de cobertura desconhecido.
Diâmetro da câmara: 3,5m
Comprimento corredor: 1,5m
Diâmetro do átrio: 2m
Comprimento total: 7m
Orientação: 900
Utilização predominante ou exclusivamente secundária, sem conexões anatómicas identificadas. Intensa utilização, com um número mínimo de indivíduos de 103.
Materiais: recipientes cerâmicos, pontas de seta, lâminas, materiais variados em marfim (copos, pentes, zoomorfos, placas), contas de colar em variscite e âmbar, cinábrio e ocre, placas de xisto decoradas, alfinetes, concha de Pecten maximus, vasos de calcário.
Cronologia: c. 2800-2460 AC
Principais Referências Bibliográficas:
EVANGELISTA, L.S. (2019), Resting in peace or in peaces? Tomb 1 and death management in the 3rd millennium BC at the Perdigões enclosure (Reguengos de Monsaraz, Portugal), BAR International Series 2955, Oxford.
VALERA, A.C., SILVA, A.M., CUNHA, C.; EVANGELISTA, L. (2014), “Funerary practices and body manipulation at Neolithic and Chalcolithic Perdigões ditched enclosures (South Portugal)”, In VALERA, A.C. (ed.): Recent Prehistoric Enclosures and Funerary Practices in Europe, BAR, International Series, 2676, p. 37-57.
Link
VALERA, A.C. (2015), “The diversity of ideotechnic objects at Perdigões enclosure: a first inventory of items and problems”, ARPI, 3 Extra, p. 238-256.
Link
Sepulcro 2
Sepulcro parcialmente escavado no substrato, com câmara pequeno corredor e átrio. Câmara é circular e o átrio elipsoidal, revestidos a lajes de xisto (átrio também com um ortostato de diorito). Corredor em pequenos ortostatos de diorito (dois de cada lado). Tipo de cobertura desconhecido.
Diâmetro da câmara: 3m
Comprimento corredor: 1m
Comprimento do átrio: c. 1,5m
Comprimento total: 5,5m
Orientação: 1300
Utilização predominante ou exclusivamente secundária, com apenas uma conexão anatómica de parte de um pé na base do átrio. Intensa utilização, com um número mínimo de indivíduos provisório de 50.
Materiais: Recipientes cerâmicos, pontas de seta, materiais variados em marfim (lúnulas, zoomorfos, braceletes, bainhas de punhal, ídolos), vasos e betilos de calcário, contas de colar, contas de âmbar, cinábrio e ocre, ouro.
Cronologia: c. 2800-2200 AC
Principais Referências Bibliográficas:
SILVA, A. M., GARCIA, M., LEANDRO, I., EVANGELISTA, L. S., RODRIGUES, T.; VALERA, A. C. (2017): “Mortuary practices in Perdigões (Reguengos de Monsaraz, Portugal): Bio-anthropological approach to Tomb 2”, Menga. Revista de Prehistoria de Andalucía, 8, p. 71-86.
Link
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/36898/1/Mortuary_practices_in_Perdigoes_Reguengo.pdf
VALERA, A.C., SILVA, A.M., CUNHA, C.; EVANGELISTA, L. (2014), “Funerary practices and body manipulation at Neolithic and Chalcolithic Perdigões ditched enclosures (South Portugal)”, In VALERA, A.C. (ed.): Recent Prehistoric Enclosures and Funerary Practices in Europe, BAR, International Series, 2676, p. 37-57.
Link
VALERA, A.C. (2015), “The diversity of ideotechnic objects at Perdigões enclosure: a first inventory of items and problems”, ARPI, 3 Extra, p. 238-256.
Link
Sepulcro 3
Sepulcro parcialmente escavado no substrato, formando uma câmara de tendência circular, de arquitectura mista: limite norte definido por parede do substrato, a Oeste por um muro de pedra e a Sul por um “muro” em argila, abrindo para Este. Tipo de cobertura desconhecido.
Diâmetro da câmara: c.1,70m
Orientação: 900
Utilização predominante secundária, com algumas conexões anatómicas parciais identificadas. Intensa utilização, com um número mínimo de indivíduos provisório de 20.
Materiais: recipientes cerâmicos, ídolos falange, conchas de Pecten maximus, contas de colar, grande lâminas, serra em cobre.
Cronologia: c. 2900-2700 AC
Principais Referências Bibliográficas:
VALERA, A.C., SILVA, A.M., CUNHA, C.; EVANGELISTA, L. (2014), “Funerary practices and body manipulation at Neolithic and Chalcolithic Perdigões ditched enclosures (South Portugal)”, In VALERA, A.C. (ed.): Recent Prehistoric Enclosures and Funerary Practices in Europe, BAR, International Series, 2676, p. 37-57.
Link
VALERA, A.C. (2015), “The diversity of ideotechnic objects at Perdigões enclosure: a first inventory of items and problems”, ARPI, 3 Extra, p. 238-256.
Link
Sepulcro 4
Sepulcro tipo tholos parcialmente escavado no substrato, com câmara circular e corredor de acesso. A Câmara é contruída com uma fiada de base de pedras de gabro claro e uma de diorito escuro indicando o Norte, subindo as paredes em xisto. Tipo de cobertura seria em falsa cúpula. A câmara foi reutilizada com a construção de um tumulus interno com pequena cripta com acesso em dois degraus. O corredor é xisto, encontrando-se cortado e destruído pela surriba.
Diâmetro da câmara: 3,40m
Largura do corredor: 0,80m
Comprimento corredor: desconhecido
Comprimento total: desconhecido
Orientação: 1080
Utilização secundária e também eventualmente primária, com algumas conexões anatómicas muito parciais identificadas. Utilização moderada, com um número mínimo de indivíduos provisório de 10.
Materiais: partes de recipientes cerâmicos, uma ponta de seta, um alfinete em osso, um “bastão” em pedra.
Cronologia: c. 2470-2100 AC
Principais Referências Bibliográficas:
VALERA, A.C. (ed.) no prelo, O Sepulcro 4 dos Perdigões. Um tholos da segunda metade do 3º milénio AC, Era Monográfica 3, Lisboa: Nia-Era.